sábado, 13 de novembro de 2010

adoro contar histórias pra "minhas crianças"

POR QUE CONTAR HISTÓRIAS ?
Contar histórias é a mais antigas das artes. Nos velhos tempos, o povo assentava ao redor do fogo para esquentar, alegrar, conversar, contar casos. Pessoas que vinham de longe de suas Pátrias contavam e repetiam histórias para guardar suas tradições e sua língua. As histórias se incorporam à nossa cultura. Ganharam as nossas casas através da doce voz materna, das velhas babá, dos livros coloridos, para encantamento da criançada. E os pedagogos, sempre à procura de técnicas e processos adequados à educação das crianças, descobriram esta “mina de ouro” as histórias. Parte importante na vida da criança desde a mais tenra idade, a literatura constitui alimento precioso para sua alma. É conhecendo a criança e o mistério delicioso do seu mundo que podemos avaliar todo o valor da literatura em sua formação. As crianças tem um mundo próprio, todo seu, povoado de sonhos e fantasias.
portanto:
Curta a história – o bom contador acredita na sua história, se envolve e vibra com ela. Se o professor não estiver interessado, dificilmente conseguirá interessar as crianças.

3 comentários:

  1. SEXUALIDAD;
    "Ningem pode estar na flor da idade, mas cada um pode estar na flor de sua própria idade."
    MARIO QUINTANA

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  2. Fábula

    O Velho e seu Neto

    Era uma vez um velho muito velho, cego e surdo, com os joelhos tremendo. Quando se sentava à mesa para comer, mal conseguia segurar a colher. Derramava sopa na toalha e, quando afinal, acertava a boca, deixava sempre cair um bocado pelos cantos.

    O filho e a nora dele achavam que era uma porcaria e ficavam com nojo. Finalmente, acabaram fazendo o velho se sentar num canto atrás do fogão. Levavam comida para ele numa tigela de barro e - o que era pior - nem lhe davam bastante.

    O velho olhava para a mesa com os olhos compridos, muitas vezes cheios de lágrimas.

    Um dia, suas mãos tremeram tanto que ele deixou a tigela cair no chão e ela se quebrou. A mulher ralhou com ele, que não disse nada, só suspirou.

    Depois ela comprou uma gamela de madeira bem baratinha e era aí que ele tinha que comer.

    Um dia, quando estavam todos sentados na cozinha, o neto do velho, que era um menino de quatro anos, estava brincando com uns pedaços de pau.

    - O que é que você está fazendo? - perguntou o pai.

    O menino respondeu:

    - Estou fazendo um cocho, para papai e mamãe poderem comer quando eu crescer.

    O marido e a mulher se olharam durante algum tempo e caíram no choro. Depois disso, trouxeram o avô de volta para a mesa. Desde então passaram a comer todos juntos e, mesmo quando o velho derramava alguma coisa, ninguém dizia nada

    (Irmãos Grimm - tradução de Ana Maria Machado)

    Outras Fábulas & Parábolas Publicadas

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  3. A "Arte" de Julgar
    Eram dois vizinhos. Um deles comprou um coelho para os filhos.
    Os filhos do outro vizinho também quiseram um animal de estimação.
    E os pais desta família compraram um filhote de pastor alemão.
    Então começa uma conversa entre os dois vizinhos:
    - Ele vai comer o meu coelho! - De jeito nenhum. O meu pastor é filhote. Vão crescer juntos 'pegar' amizade!!!
    E, parece que o dono do cão tinha razão. Juntos cresceram e se tornaram amigos. Era normal ver o coelho no quintal do cachorro e vice-versa. As crianças, felizes com os dois animais.
    Eis que o dono do coelho foi viajar no fim de semana com a família, e o coelho ficou sozinho.
    No domingo, à tarde, o dono do cachorro e a família tomavam um lanche tranquilamente, quando, de repente, entra o pastor alemão com o coelho entre os dentes, imundo, sujo de terra e morto.
    Quase mataram o cachorro de tanto agredi-lo, o cão levou uma tremenda surra!
    Dizia o homem: - O vizinho estava certo, e agora? Só podia dar nisso! Mais algumas horas e os vizinhos iam chegar. E agora?!? Todos se olhavam.
    O cachorro, coitado, chorando lá fora, lambendo os seus ferimentos.
    Já pensaram como vão ficar as crianças?
    Não se sabe exatamente quem teve a idéia, mas parecia infalível:
    Vamos lavar o coelho, deixá-lo limpinho, depois a gente seca com o secador e o colocamos na sua casinha. E assim fizeram. Até perfume colocaram no animalzinho.
    Ficou lindo, parecia vivo, diziam as crianças.
    Logo depois ouvem os vizinhos chegarem. Notam os gritos das crianças.
    -Descobriram!
    Não passaram cinco minutos e o dono do coelho veio bater à porta, assustado. Parecia que tinha visto um fantasma.
    - O que foi? Que cara é essa?
    - O coelho, o coelho...
    - O que tem o coelho? - Morreu!
    - Morreu?
    - Ainda hoje à tarde parecia tão bem.
    - Morreu na sexta-feira!
    - Na sexta?
    - Foi. Antes de viajarmos, as crianças o enterraram no fundo do quintal e
    agora reapareceu.
    A história termina aqui.
    O que aconteceu depois fica para a imaginação de cada um de nós. Mas o grande personagem desta história, sem dúvida alguma, é o cachorro.
    Imagine o coitado, desde sexta-feira procurando em vão pelo seu amigo de infância. Depois de muito farejar, descobre seu amigo coelho morto e enterrado.
    O que faz ele? Provavelmente com o coração partido, desenterra o amigo e vai mostrar para seus donos, imaginando fizessem ressuscitá-lo.
    E o ser humano continua julgando o outros...
    Outra lição que podemos tirar desta história é que o homem tem a tendência de julgar os fatos sem antes verificar o que de fato aconteceu.
    Quantas vezes tiramos conclusões erradas das situações e nos achamos donos da verdade?
    Histórias como essa, são para pensarmos bem nas atitudes que tomamos. As vezes fazemos o mesmo...
    A vida tem quatro sentidos: amar, sofrer, lutar e vencer.

    Então: AME muito, SOFRA pouco, LUTE bastante e VENÇA sempre!!!
    muito fácil julgar sem saber a verdade; apontar o dedo para alguém sem ao menos ter certeza do que fala.
    E só complementando, AME muito, não só aos próximos, mas àqueles que estão mais ao seu redor na faculdade, trabalho, etc.

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